A quarta dimensão do amor

Ultrapassámos o futurismo. Neste momento, que designamos - ou não - «modernidade», é mais fácil conhecermos o que vemos do que o que sabemos. O amor, a paixão, o desejo... todos eles tomaram proporções diferentes, por vezes completamente antagónicas. A verdade é que, frutos da sensação, da energia, do calor (ou do frio) tal como a quarta dimensão, talvez se sintam, por dentro, mas não se percecionam - ou talvez se percecionem? Como?

Isto levanta, em si, uma grande questão paradoxal. Se vivemos na sociedade das aparências, dos gastos, do impulso, das futilidades, o que fazemos àquilo que não vemos? A Quarta Dimensão do Amor torna-se, assim, uma viagem pelas várias suposições amorosas do século XXI de uma forma não tão pouco realista.

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